Nesse Carnaval pipocaram imagens da belíssima Bruna Marquezine usando um par de sandálias Salvatore Ferragamo todo colorido.
Algumas notas indicaram que a peça era vintage, mas logo a notícia foi que, na verdade, se tratava de uma sandália retrô.
Tá, mas qual é a diferença? Nós vamos explicar para você!
Duas palavras, muita confusão!
Mas a diferença é simples:
Vintage: peças antigas, originais, que são reincorporadas aos nossos looks contemporâneos. Sabe aquela peça de brechó, lá de 1960? É vintage! Na verdade, ela pode ser muito mais nova pois, segundo especialistas, para uma roupa ser considerada vintage, ela precisa ter, no mínimo, 20 anos de idade (como a gente não entende porque para nós 2004 foi ontem! risos). Aliás, acompanhe esse post até o final que a gente tem uma dica ótima para saber se a roupa que você está comprando é vintage meixxmo.
Retrô: peças inspiradas em outros tempos, mas de fabricação atual. Eles podem parecer vintage, muitas vezes é essa a ideia, mas foram produzidos agorinha.
Capisce? Pega um exemplo:
Se hoje você encontrasse em um brechó ou no guarda-roupa de alguém que vestiu esse vestido nos anos 1960, seria uma peça vintage:
Mas se você tirasse essa peça inspirada no mood 60’s, mas novinha de uma loja, seria retrô:
Mas o que aconteceu no caso da Bruna & Ferragamo?
A Sandália Rainbow foi desenvolvida pelo próprio Salvatore Ferragamo em 1938 com salto de cortiça interna e externamente era coberta por faixas nas cores do arco-íris.
Mas lá em 2010, a Ferragamo lançou uma coleção inspirada em sapatos desenhados pelo seu fundador, entre eles, a Sandália Rainbow. E é dessa coleção que saiu a sandália que Bruna usou no Carnaval. Portanto, a peça é retrô, e não vintage.
Esquerda: Sandália original de 1938 em exposição. Direita: Sandália versão retrô da coleção de 2010)
Antes de nos despedirmos, temos aquela dica certeira para saber se uma roupa é vintage real oficial. E para saber disso, você só precisa analisar a etiqueta da peça!
Você já ouviu falar em CGC? Essa sigla significa Cadastro Geral de Contribuintes e foi usada entre 1964 e 1998 no Brasil, quando foi substituída pelo CNPJ. Então, se a peça que você encontrou tem o registro de CGC na etiqueta, pode confiar: é vintage!
E assim, esperamos que esse post tenha clareado as ideias quanto ao vintage e ao retrô!
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