Esses tempos, rolando a timeline do Instagram, apareceu um post que sugeria que o mundo estaria perdendo a cor. Defensoras das cores que somos, isso logo se tornou um debate por aqui e fomos atrás de informações, e decidimos dividi-las com vocês.

Você já folheou álbuns de fotos das décadas de 1970 e 80? Lá é possível reparar o quanto as pessoas eram muito mais coloridas. Seja nas roupas, nas maquiagens, as cores eram muito presentes. Se formos pensar também, lembra daquelas cozinhas super coloridas dessa época? Na casa dos meus pais ela era amarela, e isso incluía até a geladeira!

Hoje é quase impossível acharmos mobiliário à pronta entrega em versões além das cores neutras. O mesmo ocorre com os carros. E os filmes, então? Por exemplo, os filmes lá da década de 1960 e 70 de Stanley Kubrick, tem uma estética super colorida.  

E temos acompanhado esse fenômeno na moda também.

Preto, cinza, branco, marrom… O que antes era apenas o básico hoje foi elevado a “indispensável para um guarda-roupa elegante” (e aqui Chanel sorri, esteja onde estiver). E isso impacta toda uma cadeia de produção e de consumo.

Nas nossas leituras sobre o assunto, encontramos que esse ponto de virada para uma “acinzentação” do mundo foi a partir dos anos 2000, muito relacionado à tecnologia (sim, smartphone, estamos falando com você!) e as vendas em grande escala, que acabaram por resumir as cores.

Há estudos que indicam que, pasmem, hoje vivemos com 50% de cores a menos do que no passado!

Ok, tudo padronizado… Mas e quais são os impactos da diminuição das cores na nossa vida e até na nossa saúde?

A gente sabe que cores estão intimamente ligadas às emoções. Vermelho ligado à raiva; amarelo ao alerta e acendendo a mente; azul à serenidade; com o rosa você pode se sentir como um dos Ursinhos Carinhosos; lilás ao relaxamento; verde à saúde… E por aí vai.

Aí você imagina termos opções limitadas de cores para nos vestirmos (e nos expressarmos) e vermos nas outras pessoas? Não parece algo meio chato? 

Para além de expressão, as cores tem uma ligação importante com a nossa sensação de bem-estar. Um post do Clube MIS cita, além de muitas outras coisas interessantes, uma pesquisa feita em 2010 por professores da Universidade de Chiba, no Japão que estar em contato com a natureza, onde podemos ver muitas nuances de cores, reduziria os níveis de cortisol e aumentaria os níveis de dopamina no sangue. O cortisol é conhecido como o hormônio do estresse e a dopamina está ligada ao bem estar.

Cor é vida!

Depois de fazermos a nossa pesquisa, nós que já amávamos cores, confirmamos o quanto elas são importantes para termos qualidade de vida. E a gente quer por cores em tudo, em nós, em você, nas suas amigas e na sua mãe também! Porque, se depender de nós, esse mundo não descolore tão fácil!

Quer conhecer as suas melhores cores não só para contribuir para um mundo mais colorido, mas também para ativar emoções através delas? Conheça nosso serviço de Orientação de Cores e descubra-as de onde estiver!

Referências:

André Carvalhal: estudos mostram que mundo está menos colorido
Por que o mundo está perdendo a cor?