Corpos em formatos geométricos como oval, retângulo, triângulo ou em formato de frutas (pêra, maçã…) ainda são uma constante quando falamos em Consultoria de Estilo e harmonia corporal – e você já deve ter ouvido falar disso.

Sim, nós aprendemos tudo isso ao longo das nossas formações em Consultoria de Estilo. E sabe para que isso serve? Para pegar ranço. Pelo menos, é a nossa visão. Mas vamos explicar tudinho para você nesse post!

Oito de Março, Dia da Mulher. Escolhemos justamente essa data para falar de uma das maiores paranóias do universo da Consultoria de Estilo – e te explicar porque a gente não trata o formato do corpo como algo central nos nossos atendimentos.

Nós entendemos que cada mulher é única. Tem os seus ângulos, as suas curvas. Aí vem uma “teoria” que busca classificar cada mulher em um tipo de corpitcho!

Isso nem é mais uma polêmica por aqui porque a gente não usa essas terminologias há tempo, seja de geometria, de frutas ou qualquer outro nome que vierem a inventar, pois isso é reducionista e busca “adequar” as mulheres dentro de um padrão esperado. 

Todo mundo tem que almejar e fazer de tudo para aparentar ter o corpo ampulheta? Não mesmo! 

Imagine a seguinte situação: uma mulher tem os ombros mais largos comparados ao seu quadril, com pouca cintura. Ela seria classificada como um triângulo invertido. Mas isso não é nenhuma frustração para ela, inclusive gosta e se sente poderosa dessa maneira. Aí vão as Consultoras do alto do seu conhecimento tentar provar por A + B que ela deveria harmonizar seu corpo a fim de disfarçar os ombros e ampliar visualmente o quadril para trazer a sensação de cintura. Isso faz sentido? Fabricar um problema, promover uma insegurança que antes não existia? Não, não faz.

Agora, se esse for um desejo da nossa cliente, a gente vai trabalhar. Porém, não fazendo uma classificação pré-determinada, mas verificando quais partes do corpo ela adora e quer evidenciar e qual, por qualquer motivo que seja, ela gostaria de disfarçar. E, aí sim, os resultados são muito mais interessantes e genuínos. Trocamos o TER QUE pelo QUERER. Se você quer harmonizar a sua silhueta, faremos. Se isso não tem sentido para você, vamos ao que realmente importa.

Nós mulheres não precisamos de mais um “ter que”. A gente já tem muito disso na nossa vida. A nossa imagem, o nosso vestir, deve ser algo que nos faça sentir felizes, seguras, poderosas, e não mais uma luta que temos que enfrentar no nosso dia.

E nós, como Consultoras, temos um papel fundamental em não propagar mais estigmas, mas sim usar o nosso conhecimento para facilitar a vida da nossa cliente, encurtando caminhos para que ela chegue à imagem que reflete quem ela realmente é. Então, não nos propomos a criar problemas que nem existem.

Dito isso, lembrando que cada mulher é única e maravilhosa, desejamos um FELIZ DIA DA MULHER!